14.3.08

Homo Comatorium


Paredes brancas que me cegam/

a cada dia que eu acordo/

exijo a cura pras minhas tristezas/

e que elas venham logo.


Procuro a solução/

ou uma forma de fugir/

dessa redoma de vidro/

que me impede de sair.


Parece que vocês se encontram/

na mesma situação/

Questiono porque tanta dor/

por estarmos nessa prisão.


Minhas lagrimas não surtiram efeito/

por estar nesse comatorio/

O cheiro de amônia, de sangue e de raiva/

me leva pra esse sanatório.


Agulhas tentam me reanimar/

Substancias novas pra me reabilitar/

Será que ninguém consegue enxergar/

que procurei me *****.


oliver kayo sete

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