Paredes brancas que me cegam/
a cada dia que eu acordo/
exijo a cura pras minhas tristezas/
e que elas venham logo.
Procuro a solução/
ou uma forma de fugir/
dessa redoma de vidro/
que me impede de sair.
Parece que vocês se encontram/
na mesma situação/
Questiono porque tanta dor/
por estarmos nessa prisão.
Minhas lagrimas não surtiram efeito/
por estar nesse comatorio/
O cheiro de amônia, de sangue e de raiva/
me leva pra esse sanatório.
Agulhas tentam me reanimar/
Substancias novas pra me reabilitar/
Será que ninguém consegue enxergar/
que procurei me *****.
oliver kayo sete
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